| |
| MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DISCIPLINA: DIREITO CIVIL II – TEORIA DAS OBRIGAÇÕES PROF.: ÉFREN PAULO PORFÍRIO DE SÁ LIMA PLANO DE ENSINO |
Curso: | Período: |
Bacharelado em Direito | 2008.1 |
Disciplina: Teoria das Obrigações | Carga Horária: 90 horas |
| |
Professor: Éfren Paulo Porfírio de Sá Lima | Titulação: Doutorando |
| |
Ementa: |
Diretrizes teóricas do Código Civil. Princípios informadores. Teorias da relação e do negócio jurídicos. A obrigação. Classificação das obrigações. Execução das obrigações. Transmissão das obrigações. Inexecução obrigacional. Liquidação e preferência creditíticias. A leitura das obrigações pelo Superior Tribunal de Justiça. |
|
Objetivo Geral: |
Propiciar ao aluno a compreensão da dinâmica obrigacional numa perspectiva histórico-funcional. |
|
Objetivos Específicos: |
2. Apresentar uma reflexão crítica sobre a evolução do conceito e do papel exercido pelas obrigações na sociedade contemporânea, sob o enfoque do atual movimento de funcionalização dos direitos subjetivos. 3. Realçar a dogmática das obrigações sob o ângulo das teorias da relação e do negócio jurídicos. 4. Destacar a posição do Superior Tribunal de Justiça sobre o fenômeno obrigacional. |
|
Conteúdo Programático: |
TÍTULO I: PROPEDÊUTICA DAS OBRIGAÇÕES 1. DIRETRIZES TEÓRICAS DO CÓDIGO CIVIL 1.1. O Culturalismo de Miguel Reale e sua influência no Novo Código Civil 1.1.1. A dialética da complementaridade 1.1.2. Ontognoseologia e conhecimento conjetural 1.1.3. Experiência, cultura e história 1.1.4. Os efeitos técnicos do culturalismo nos modelos jurídicos do Código Civil 1.2. O novo Código Civil e a Constituição 1.2.1. Transformações do direito civil brasileiro 1.2.2. Código Civil em perspectiva histórica 1.2.3. Codificar ou reformar? 1.2.4. A leitura do Código Civil à luz da Constituição 1.2.5. O jardim e a praça: a ruptura da dicotomia entre público e privado 2. O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES E SEUS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 3.1. OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS OBRIGAÇÕES 3.1.1. A definição de princípio 3.1.2. Os princípios gerais na teoria das obrigações 3.1.3. Liberdade, igualdade e boa-fé 3.2. O PRINCÍPIO GERAL DA LIBERDADE 3.2.1. O princípio da autonomia privada 3.2.2. Conteúdo jurídico do princípio da autonomia da vontade 3.2.3. Princípios derivados da liberdade de contratar: consensualismo, força obrigatória e relatividades dos efeitos 3.2.4. Limitações à liberdade de contratar 3.3. O PRINCÍPIO GERAL DA IGUALDADE ENTRE OS OBRIGADOS 3.3.1. O princípio da igualdade na teoria das obrigações 3.3.2. Conteúdo jurídico do princípio da igualdade 3.3.3. Igualdade e justiça 3.4. O PRINCÍPIO GERAL DA BOA-FÉ NA TEORIA DAS OBRIGAÇÕES 3.4.1. A boa-fé e suas concepções: boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva 3.4.2. As funções da boa-fé objetiva na teoria das obrigações 3.4.3. Os princípios derivados da boa-fé objetiva: confiança, lealdade e diligência 3.4.4. A boa-fé objetiva e o plano das obrigações: o problema da pré-eficácia e da pós-eficácia das obrigações TÍTULO II: DOGMÁTICA DAS OBRIGAÇÕES 1. TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA 1.1. Noção de relação jurídica 1.2. Espécies de relação jurídica 1.3. Elementos da relação jurídica 1.4. Sujeitos da relação jurídica 1.5. Objeto da relação jurídica 1.5. Conteúdo da relação jurídica 1.6. A Forma da relação jurídica 1.7. Fontes de relação jurídica 1.8. A garantia como elemento da relação jurídica 2. TEORIA DO NEGÓCIO JURÍDICO 2.1. Noção 2.2. Classificação 2.3. Planos do negócio jurídico 2.4. Pressupostos de existência 2.5. Requisitos de validade 2.6. Fatores de eficácia 2.7. Inexistência. Invalidade. Ineficácia 3. A OBRIGAÇÃO 3.1. O fenômeno obrigacional 3.2. Teorias explicativas 3.3. Definição de obrigação 3.4. Fontes das obrigações 3.5. Débito e responsabilidade 3.6. A regra moral nas obrigações 3.7. A obrigação como processo 3.8. Âmbito de aplicação 3.9. Posição sistemática no Código Civil 4. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 4.1. INTRODUÇÃO 4.1.1. O ato classificatório 4.1.2. As espécies de obrigações no Código Civil 4.1.3. A classificação das obrigações quanto aos seus elementos 4.2. OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA 4.2.1. Noção de obrigação de dar, de entregar e de restituir 4.2.2. A entrega ou restituição do objeto da prestação jurídica 4.2.3. Tradição como transferência dominial 4.2.4. Perecimento ou deterioração do objeto, com ou sem culpa do devedor 4.2.5. Princípio “a coisa perece para o dono” 4.2.6. Acessórios do objeto, nas obrigações de dar 4.2.7. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 4.3. OBRIGAÇÕES DE DAR COISA INCERTA 4.3.1. Configuração da coisa incerta 4.3.2. A concentração do débito 4.3.3. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 4.4. OBRIGAÇÕES DE FAZER 4.4.1. Noção de obrigação de fazer 4.4.2. Diferença entre obrigação de fazer e de dar 4.4.3. Espécies de obrigação de fazer 4.4.4. Inadimplemento das obrigações de fazer 4.4.5. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 4.5. OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER 4.5.1. Noção de obrigação de fazer 4.5.2. Inadimplemento das obrigações de fazer 4.5.3. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 4.6. OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS 4.6.1. Conceito de obrigação alternativa 4.6.2. Direito de escolha 4.6.3. Decadência do direito de escolha 4.6.4. Impossibilidade de cumprimento das alternativas 4.6.5. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 4.7. OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 4.7.1. Conceito de obrigação divisível e indivisível 4.7.2. Divisibilidade e indivisibilidade nas obrigações de dar, fazer e não fazer 4.7.3. Efeitos da divisibilidade e da indivisibilidade 4.7.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 4.8. OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS 4.8.1. Conceito de obrigação solidária 4.8.2. Diferença entre indivisibilidade e solidariedade 4.8.3. Solidariedade ativa 4.8.4. Solidariedade Passiva 4.8.5. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 4.9. OUTRAS ESPÉCIES OBRIGACIONAIS 4.9.1. Obrigação natural 4.9.2. Obrigações puras e impuras 4.9.3. Obrigações instantâneas e duradouras 4.9.4. Obrigações de meio e de resultado 5. EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 5.1. INTRODUÇÃO 5.1.1. Significado do termo execução 5.1.2. Elementos do pagamento 5.1.3. Pagamento puro e simples 5.1.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.2. SUJEITO ATIVO E PASSIVO DO PAGAMENTO 5.2.1. Normas genéricas sobre o pagamento 5.2.2. Normas quanto ao pagador 5.2.3. Normas quanto ao recebedor 5.2.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.3. LUGAR, TEMPO E MODO DO PAGAMENTO 5.3.1. Normas quanto ao tempo do pagamento. Dívida quesível e portável 5.3.2. Normas quanto ao tempo do pagamento 5.3.3. Obrigações sem prazo e sem condição (puras) 5.3.4. Obrigações com prazos e condicionais (impuras) 5.3.5. Cobrança antecipada do débito 5.3.6. Normas quanto ao modo do pagamento 5.3.7. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.4. OBJETO DO PAGAMENTO. DÍVIDA 5.4.1. Considerações preliminares 5.4.2. Conceito e diferença entre dívida em dinheiro e de valor 5.4.3. Cláusula de escala-móvel 5.4.4. Curso forçado e legal da moeda 5.4.5. Diferença entre cláusula de escala móvel e teoria da imprevisão 5.4.6. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.5. PROVA DO PAGAMENTO 5.5.1. Quitação, seus requisitos de validade 5.5.2. Prova de pagamento pela entrega do título 5.5.3. Perda ou extravio do título representativo da obrigação 5.5.4. Pagamento em cotas sucessivas 5.5.5. Situação dos juros ante a quitação do capital 5.5.6. Despesas com o pagamento e com a quitação 5.5.7. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.6. CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 5.6.1. Noções gerais 5.6.2. Natureza jurídica 5.6.3. Hipóteses de consignação em pagamento fixadas no Código civil 5.6.4. Requisitos de validade do pagamento por consignação 5.6.5. Levantamento do depósito 5.6.6. Consignação de coisa certa e incerta 5.6.7. Despesas de consignação 5.6.8. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.7. PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO 5.7.1. Sub-rogação real e pessoal 5.7.2. Noções gerais 5.7.3. Conceito 5.7.4. Sub-rogação legal 5.7.5. Sub-rogação convencional 5.7.6. Efeitos da sub-rogação 5.7.7. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.8. IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO 5.8.1. Conceito 5.8.2. Autor da imputação 5.8.3. Imputação sobre os juros 5.8.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.9. PAGAMENTO POR REMISSÃO 5.9.1. Conceito 5.9.2. Modos de remissão 5.9.3. Remissão de garantia 5.9.4. Remissão a co-devedor 5.9.5. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.10. DAÇÃO EM PAGAMENTO 5.10.1. Conceito 5.10.2. Regras da dação 5.10.3. Diferenças entre dação e novação 5.10.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.11. NOVAÇÃO 5.11.1. Conceito 5.11.2. Espécies 5.11.3. Novação objetiva 5.11.4. Novação subjetiva 5.11.5. Outras regras 5.11.6. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.12. COMPENSAÇÃO 5.12.1. Conceito 5.12.2. Espécies 5.12.3. Requisitos existenciais da compensação legal 5.12.4. Compensação de débitos fiscais 5.12.5. Compensação nas obrigações solidárias 5.12.6. Outras regras 5.12.7. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 5.13. CONFUSÃO 5.13.1. Conceito 5.13.2. Espécies 5.13.3. Restabelecimento da obrigação 5.13.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 6. TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES 6.1. Introdução 6.2. Cessão de crédito 6.3. Assunção de dívidas 6.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 7. INEXECUÇÃO OBRIGACIONAL 7.1. DESCUMPRIMENTO OBRIGACIONAL. MORA E INADIMPLEMENTO ABSOLUTO 7.1.1. Generalidades 7.1.2. Mora e de inadimplemento absoluto 7.1.3. Mora do devedor 7.1.4. Mora do credor 7.1.5. Purgação da mora 7.1.6. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 7.2. PERDA E DANOS 7.2.1. Conceito 7.2.2. Dano patrimonial e dano moral 7.2.3. Dano emergente e lucro cessante 7.2.4. Perdas e danos nas obrigações de pagamento em dinheiro 7.2.5. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 7.3. JUROS LEGAIS 7.3.1. Conceito 7.3.2. Espécies 7.3.3. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 7.4. CORREÇÃO MONETÁRIA 7.4.1. Generalidades 7.4.2. O princípio do nominalismo e a correção monetária 7.4.3. Conceito 7.4.4. Espécies 7.4.5. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 7.5. INEXECUÇÃO OBRIGACIONAL ESCUSÁVEL 7.5.1. Generalidades 7.5.2. Conceito de caso fortuito e de força maior 7.5.3. Exceção à regra de não indenizar 7.5.4. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 7.6. RESPONSABILIDADE CIVIL 7.6.1. Noção 7.6.2. Responsabilidade contratual e extracontratual 7.6.3. A culpa como fundamento da responsabilidade extracontratual 7.6.4. A passagem da teoria da culpa para a teoria do risco 7.6.5. Elementos da responsabilidade civil 7.6.6. Responsabilidade dos pais, tutores e curadores 7.6.7. Responsabilidade do patrão, amo ou comitente 7.6.8. Responsabilidade dos hoteleiros 7.6.9. Responsabilidades dos participantes a título gratuito, em produto de crime 7.6.10. Direito de regresso do indenizador do dano 7.6.11. Responsabilidade civil e criminal 7.6.12. Responsabilidade objetiva no Código 7.6.13. Responsabilidade civil em algumas leis extravagantes 7.6.14. Responsabilidade civil das pessoas jurídicas de Direito Público 7.6.15. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 8. LIQUIDAÇÃO E PREFERÊNCIAS 8.1. LIQUIDAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 8.1.1. Noções gerais 8.1.2. Conceito 8.1.3. Obrigação líquida e ilíquida 8.1.4. Espécies de liquidação 8.1.5. Liquidação convencional 8.1.6. Liquidação legal 8.1.7. Liquidação judicial 8.1.8. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça 8.2. PREFERÊNCIAS CREDITÍCIAS 8.2.1. Conceito 8.2.2. Concurso de credores 8.2.3. Categoria das preferências 8.2.4. Ordem preferencial no Direito Público 8.2.5. Ordem preferencial no Direito Privado 8.2.6. Outras normas 8.2.7. Orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça |
Metodologia: |
· Aulas expositivas e dialogadas · Debates, Leituras e Discussão de textos · Trabalhos em grupo e individuais · Os esquemas das aulas serão previamente disponibilizados pelo Professor no sítio eletrônico da disciplina: www.teoriadasobrigacoes.blogspot.com · A comunicação dos atos será feita por email (efrencordao2008@gmail.com) e através do sítio eletrônico da disciplina: www.teoriadasobrigacoes.blogspot.com |
Recursos Didáticos: · Retroprojetor, datashow, TV, vídeo, filmes, entre outros. |
Sistema de Avaliação |
· Serão realizados 4 (quatro) exames parciais (prova escrita) e, caso necessário, 1 (um) exame final (prova oral) · A prova de 2ª chamada, quando cabível, será oral · Quando oral, a prova será gravada e o conteúdo disponibilizado ao aluno · Participação do aluno nas atividades desenvolvidas em sala de aula · Trabalhos escritos sobre temas relacionados com a disciplina · Freqüência · Faz parte integrante deste Plano a Resolução CEPEX nº 043/95 |
Bibliografia Complementar |
|